quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ultimamente tenho gastado tanto tempo em escrever que minhas mãos ganharam novos calos. Não, não é exagero, é na verdade a única forma de controlar a ansiedade enquanto espero os próximos capítulos da mais piegas novela mexicana: A minha vida! Eu não estou reclamando, longe disso... reclamaria se eu tivesse uma vidinha morna, toda previsível e não esse turbilhão diário de novas emoções. Quem me acompanha já sabe: Vai tomar um susto de vez em quando, ou melhor, de vez em sempre. Não que eu seja uma inconseqüente vagando por ai atrás de aventuras, contudo é inquestionável o fato de que tenho faro pro avesso das coisas. Um gosto ou mal-gosto no mínimo excêntrico que se dá sem que eu mesma perceba ou escolha. Atraio as situações mais inusitadas e as pessoas mais difíceis, tenho um chama pra gente complicada, um ímã pra romance de folhetim e uma tara pelo que não presta e possivelmente nunca virá a servir. É isso, é o imperfeito que me agrada, a vida fora de ordem, a bagunça inenarrável que é meu coração. É verdade que até eu me canso de tanta desordem de vez em quando.. mas ai eu olho pra vidinha dessa gente certa que não arrisca, que não dá passo em falso, que nunca fala sem pensar, que nunca age por impulso... e eu sinto uma enorme preguiça de tudo isso. Prefiro o meu mundo louco e colorido do que o mundo dessa gente morna que pinta tudo em preto e branco. Não posso negar que me exponho muito mais as tempestades, que as minhas lágrimas acabam caindo com mais facilidade e que eu quebro a cara muito mais que os outros... em compensação sou a primeira a ver o sol surgindo entres as nuvens depois que cessa a última gota de chuva, tenho sempre a risada mais frouxa e o sorriso mais sincero, e depois de juntar todos os pedaços.. continuo tendo a cara de pau mais sexy e ai já me encontro pronta para próxima.

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