sábado, 17 de setembro de 2011

Sou doce, dengosa, polida. Fiel como um cão, sou capaz de te dar minha vida. Mas olha não pise na bola; se pular a cerca eu detono, comigo não rola. Sou de me entregar de corpo &&' alma na paixão, mas não tente nunca enganar meu coração. Amor pra mim só vale assim sem precisar pedir perdão . Adoro sua mão atrevida. Seu toque, seu simples olhar já me deixa despida. Mas saiba que eu não sou boba, debaixo da pele de gata eu escondo uma loba. Quando estou amando sou mulher de um homem só. Desço do meu salto, faço oque te der prazer. Mas oh meu rei, a minha lei você tem que saber: - Sou mulher de te deixar se você me trair e arranjar um novo amor só pra me distrair. Me balança mas não me distrói, porque chumbo trocado não dói. Eu não como na mão de quem brinca com a minha emoção. Sou mulher capaz de tudo pra te ver feliz, mas também sou de cortar o mal pela raiz. Não divido você com ninguém ; não nasci pra viver num harem. Não me deixe saber ou será bem melhor pra você me esquecer.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

- Nesse mundo maluco e agitado, estamos nos encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanha. Uma coisa frenética e louca, que tem feito muita gente que se julgava equilibrada perder os parafusos e fazer muita besteira.    Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e do medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da " alma gêmea " e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado.  Vale tudo nessa guerra:  - chat, carta, agência, festas. É uma guerra para não ficar sozinhos. Medo, medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências, medo de encarar a vida e suas lutas. Então as pessoas conseguem alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em sí mesmo, transfere toda sua carência para o parceiro, transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, vem a realidade, o caso melado, o " falso amor " acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão sem eira nem beira, e o pior: - muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume antigo de 'ter tempo', de 'dar um tempo' para o tempo nos mostrar  quem são  as pessoas.