quarta-feira, 7 de setembro de 2011

- Nesse mundo maluco e agitado, estamos nos encontrando hoje, se amando amanhã e entrando em crise depois de amanha. Uma coisa frenética e louca, que tem feito muita gente que se julgava equilibrada perder os parafusos e fazer muita besteira.    Paixão, loucura e obsessão, três dos mais perigosos ingredientes que estão crescendo nos relacionamentos de hoje em dia por causa da velocidade das informações e do medo de ficar sozinho. As pessoas não estão conseguindo conviver sozinhas com seus defeitos, vícios e qualidades, e partem desesperadamente para encontrar alguém, a tal da " alma gêmea " e se entregam muitas vezes aos primeiros pares de olhos que piscam para o seu lado.  Vale tudo nessa guerra:  - chat, carta, agência, festas. É uma guerra para não ficar sozinhos. Medo, medo de se encarar no espelho e perceber as próprias deficiências, medo de encarar a vida e suas lutas. Então as pessoas conseguem alguém (ou acha que está nascendo um grande amor), fecha os olhos para a realidade e começa a viver um sonho, trancado em sí mesmo, transfere toda sua carência para o parceiro, transfere a responsabilidade de ser feliz para uma pessoa que na verdade ela mal conhece. Então, um belo dia, vem o espanto, vem a realidade, o caso melado, o " falso amor " acaba, e você que apostou todas as suas fichas nesse romance fica sem chão sem eira nem beira, e o pior: - muitas vezes fica sem vontade de viver. Pobre povo desse século da pressa! Precisamos urgentemente voltar o costume antigo de 'ter tempo', de 'dar um tempo' para o tempo nos mostrar  quem são  as pessoas.

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