sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sou dessas mulheres





 - que só dizem sim. Por uma coisa á toa, uma noitada boa, um cinema, um botequim. E se tiveres renda aceito uma prenda, qualquer coisa assim, como uma pedra falsa, um sonho de valsa ou um corte de cetin. E eu te farei as vontades, te direi meias verdades, sempre a meia luz. E te farei, vaidoso, supor que é o maior e que me possuis. Mas na manhã seguinte não conta até vinte: Te afasta de mim. Pois já não vales nada, és página virada, descartada do meu folhetim.

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