terça-feira, 8 de março de 2011

Last goodbye.

Estava frio, embora o inverno estivesse ainda em seu principio. Ele detestava despedidas, mas ela fora embora mais uma vez. Como as estações, ela era incostante. Mas agora ela não era só mais um outono que tinha passado, ela tinha se ido pra sempre.
Aquela era a mesma rua onde ele a pediu em namoro, fazia tanto tempo agora! Era primavera, ah, doce primavera que não voltaria. Cada beijo, cada abraço, cada toque. Os arrepios, as juras de amor eterno ao pé do ouvido.

O sorriso meigo que ela lhe lançava quando estava feliz. Mas do nada, as brigas começaram, cada vez mais cruéis, cada vez mais constantes. Os beijos já não tinham calor, as horas ao lado dela se tornaram longas. Tal mudança, aparentemente sem motivo, terminou na última briga que tiveram. Dentre um gole e outro de vinho, ele assumiu a verdade que não queria ver.

E aquele sussurro rasgado rompeu a noite, rasgou a escuridão e acabou de uma vez com o que já não existia mais.
   Fora um marcante: Eu não sei te amar mais.

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